Ó Jesus
Oh! Senhor Jesus,
o que não fizeste pelo engrandecimento do ser humano?
O que já não deixaste na Terra para que tivéssemos um caminho seguro para seguir?
O que não transformaste com o teu amor?
Qual o milagre deixou de ser realizado com o Teu Verbo?
Deixaste o paraíso onde era adorado pelos anjos, para conviver com a nossa miséria.
Abandonaste o poder para ser humilhado diante da multidão.
Sendo o nosso maior advogado foi julgado sem direito a defesa.
O dono de tudo, andou sem nada, nem um travesseiro onde recostar a cabeça,
Deixou o berço dourado para nascer em um berço de palha e feno,
sábio, teve gente simples e ignorante como companheiros,
curou a tantos, mas não pode fechar suas feridas,
foi rodeado pelas multidões e morreu só no madeiro,
só falou de amor e foi condenado pelo ódio,
distribuiu a vida e foi condenado ao abismo da morte,
falou a verdade, e foi destruído pela mentira,
em tudo era amor e seu corpo recebeu o açoite,
rei dos céus, foi coroado pelos espinhos da nossa ignorância.
Deste-nos de beber da sua sabedoria,
e lhe demos vinagre na hora derradeira.
Mas, no seu último suspiro, onde poderias amaldiçoar essa humanidade tão desumana, ainda assim, repleto de amor pela sua obra, abençoaste todos nós, derramando seu sangue inocente pela vida.
E é por este Teu amor que eu vivo, e Te busco,
pelos mesmos passos,
pelos caminhos seguros que ensinaste,
caminhos que levam até o Pai.
Paulo Roberto Gaefke
Inspirada em “Jesus para o Homem” de Emmanuel