Pitiríase Rósea de Gibert

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia a Pitiríase Rósea. é uma doença eruptiva benigna que acomete a pele, sendo uma desordem comum em pessoas saudáveis, principalmente crianças e adultos jovens. Ela atinge todas as idades, embora seja mais comumente observada entre 10 e 35 anos. E, apesar de todas as pesquisas, a sua causa ainda permanece desconhecida.

Pitiríase Rósea - foto Wikipedia

E o que causa a Pitiríase Rósea?

Primeiro, acredita-se que ela não seja contagiosa, e piora sob a ação do sol, causada pelo fungo Malassezia furfur. Esse fungo habita normalmente a pele dos seres humanos e é responsável pela alta taxa de recorrência da infecção . A Pitiríase rósea de Gilbert: de causa desconhecida, caracteriza-se por erupção aguda.

Como é o contágio, ou como se pega a Pitiríase Rósea?

Ainda não sabemos a causa exata da pitiríase rósea, embora existam alguns indícios de que a erupção pode ser desencadeada por uma infecção viral, especialmente por certas estirpes do vírus do herpes.

Pitiríase rósea de Gibert

O que é?

A pitiríase rósea de Gibert é uma doença aguda frequente, inflamatória e não contagiosa da pele. Manifesta-se com o surgimento de uma lesão única e maior chamada de “medalhão”, seguidas por manchas menores, rosadas e descamativas. Mais tipicamente, as manchas costumam aparecer nas costas, tórax e braços.

Pode ocorrer em qualquer idade, mas predomina em mulheres jovens de 10 a 35 anos de idade.

Qual a causa?

Não se sabe ao certo o que realmente causa a doença, mas muitos estudos recentes têm mostrado que ela está associada a uma reativação endógena do herpesvírus humano 6 (HHV-6) e/ou HHV-7.

Características da doença:

– Intervalo de 7 a 10 dias entre o aparecimento do “medalhão” e das pequenas manchas e/ou pápulas (pequenas bolinhas) rosadas e levemente descamativas.

– 75% dos pacientes apresentam coceira nas manchas.

– 5% dos pacientes podem apresentar febre, mal estar, náuseas, dor nas juntas ou dor de cabeça. Esses sintomas podem aparecer antes ou durante o aparecimento das manchas.

– As lesões são vistas principalmente no tronco, braços e pernas, sendo que geralmente não acomete a face nem as palmas das mãos e plantas dos pés.

– A doença tem início abrupto e curso autolimitado : tende a se resolver dentro de 1 a 2 meses, mas as manchas podem permanecer na pele por até 5 meses em alguns casos.

Pitiríase rósea de Gibert : lesões ovaladas, avermelhadas e com descamação na superfície
Uma mesma pessoa pode desenvolver a doença mais de uma vez?

As recorrências são incomuns, mas podem acontecer em 2,8% das pessoas que já tiveram pitiríase rósea uma vez. De fato, parecem existir pacientes mais predispostos à recidiva.

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Quais exames que podem ser solicitados para se confirmar a doença?

1) Biópsia de pele (retirada de um fragmento da pele onde tem a mancha) é necessária apenas em casos atípicos, e para excluir outras doenças, como a psoríase gutata.

2) Exames de sangue podem ser solicitados para se excluir doenças que podem cursar com lesões semelhantes à pitiríase rósea. Dentre elas, podemos citar: sífilis e infecções por bactérias.

3) Raspado da pele: para se excluir a possibilidade de micose de pele.

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Pitiríase rósea tem tratamento?

Na maioria dos casos, a doença se resolve sozinha e não necessita de tratamento. Os cremes hidratantes ajudam a diminuir o aspecto descamativo das lesões. Medicações sintomáticas para aliviar a coceira também podem ser prescritas pelo seu médico dermatologista, além da fototerapia em casos mais intensos. Em casos específicos, pode-se utilizar medicações antivirais.

Apesar de na maioria dos casos a doença ter uma evolução benigna e autolimitada, é necessário o acompanhamento médico para evitar complicações.

Essa doença de pele se parece com várias outras que nem sempre tem uma evolução tão favorável como a da pitiríase rósea. Caso você apresente manchas de pele parecidas com as descritas acima, agende uma consulta com seu médico dermatologista de confiança: esse profissional é seu maior aliado para se ter uma pele bonita e saudável.

 

Fonte deste artigo: Dra. Maise Sampaio – Médica Dermatologista
CRM-GO 12756 | RQE 8130 Site : http://www.maisesampaio.com.br